30/03/2011
Fotografia
Os olhos mirados no céu e na boca um “POR QUE?!” prestes a explodir. Os joelhos no chão, no meio da rua. Chovia.
Lá de cima ninguém respondeu. O céu continuava castanho, quieto e um pouco sarcástico, pensou.
O salgado do rosto misturou-se com o ácido da chuva e então, ficando de pé, começou a andar de novo, só que agora alguns mililitros mais leve.
Chorar faz dessas coisas; Transforma momentos ordinários em fotografias que ficam pregadas nos corredores dos olhos e tatuadas na retina.
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a tão sensível retina
ResponderExcluirNada como uma bela poesia!
ResponderExcluirAdorei seu blog!
besos