Num dia preguiçoso eu esbarrei nuns pés bonitos, na beirada da praia de um sorriso fresco. Ela pegou a garrafa e destampou; Houve então um sorriso ou de decepção ou de esperança: A folha estava em branco. Então eu lhe disse:
-Ei garota! Escreva! Vamos... Escreva o que bem entender. A vida é tão curta e fina quanto esta folha. Vamos! Só não me jogues no mar!
Então ela escreveu como nunca; escreveu sobre o amor.
Jogou-me no mar de novo, é verdade,
só que agora o mar era dentro
dela.
Simplesmente perfeito!
ResponderExcluirO que eu acabei de ler é de uma perfeição do tamanho do próprio mar.
Parabéns!
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Nossaaaaaa, que lindo texto, muito bom mesmo.
ResponderExcluirSão muito poucos - 2 até agora - os poetas que me fazem chorar como criança ao soar de palavras em música perfeita. E para minha sorte, os dois estão vivos.
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