-Até logo.
E deu dez passos a moça de vestido colorido.
Em dez passos arranjou dez motivos e meio para nunca mais voltar.
Mais dois passos e assim, nesta dúzia distante, sentiu-se observada e virou para trás.
Avistou uma boca e na boca um sorriso. Trinta e dois dentes, duas mãos firmes e quentes enfiadas nos bolsos e um brilho nos olhos.
Trinta e sete bons motivos para voltar.
Não que fosse volúvel, mas sabia contar:
Saudades misturada com boca, sorriso, mãos firmes e brilho no olhar, ah! Isso tudo era sempre uma ótima desculpa para relevar outros tantos motivos que pareciam – e só pareciam – tão errados.
um dos que mais gostei
ResponderExcluirAaah! Juro que eu sabia que ia falar isso.
ResponderExcluirNão sei o que aconteceu com esse texto, foi algo novo. É muito dificil eu conseguir escrever algo assim, com uma atmosfera tão feminina.
Mas eu também gostei. E foi o primeiro texto daqui que escrevi com papel e caneta e não teclado.
Tá muito bom isso, cara. Essa extrutura acho dificil montar eq uase ouve-se uma voz de feminina enquanto se le o texto. Bem bacana, mesmo.
ResponderExcluirSe eu tiver paciencia vou tentar alguma LIC pra lançar o livro... to pensando. Abração
Às vezes voltar atrás é a única coisa capaz de noz fazer feliz.
ResponderExcluirAdorei.
jogo de palavras de quem escreve como 'tradutor', tipo, algo que já existe e que a gente precisa 'socializar'. traduz do que a gente não vê, adoro esse jeito de escrever.
ResponderExcluirmto bom
Genial, Felipe!
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