Cabelos pretos, ela vem e senta em cima da minha mesa, sorrindo faceira; não me deixa escrever. Sou praticamente obrigado a largar a caneta e a folha, que voa para o chão, começo a rabiscar em sua pele com as tintas de um beijo e cada dedo vira um pincel dançando bêbado nas curvas desta fabulosa tela branca de olhos negros.
Rabisco em idiomas que não existem, com palavras que não devem ser e que nunca foram inventadas. Ela parece não se importar muito com a gravidade dos idiomas ou das palavras, pois continua com aquele sorriso meia lua e os olhos cerrados, como se imaginasse as histórias que conto no papel de seu corpo.
Certos idiomas são melhor compreendidos quando se mantém os olhos fechados! Parabéns! Está claro que você é um bom poliglota!
ResponderExcluirImaginar essas histórias são sempre legais!
ResponderExcluirBom, como sempre.
Meu deus! Maravilhoso texto! *-* Eu fico simplesmente admirada demais pra proferir palavras que traduzam à altura a minha admiração...
ResponderExcluirsempre bom passar por aqui.
ResponderExcluirSutilmente, ahh, sabe né rsrs Curti a delicadeza ! rsrs
ResponderExcluirConcordo, sem muitas palavras para traduzir...
ResponderExcluirPerfeito *-*
The troublemaker never dies.
ResponderExcluirBem erótico. Como não curto essas coisas, detestei.
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