Sonhos, na sua composição mais básica, são feitos de medos e de desejos.
Pode-se deixar de enxergar ou ouvir, mas de sonhar, nunca.
Uma hora teus olhos hão de cair e a mente consciente baixará guarda, então há o espetáculo de toda noite: Seu subsconconsciente dança sensualmente com toda a sua verdadeira e intocável essência, aquela que você ainda nem conhece.
Eis que dessa dança atemporal sonhos vão florir, sem regras, preceitos da sociedade ou etiqueta.
Surgem somente como as coisas são (ou deveriam ser), perfeitas para seu próprio ser.
Sem dimensões ou qualquer coisa abstrata e insignificante que use números.
Podem ser sim até sombrios e luxuriosos às vezes, mas serão sempre você, a parte que esconde.
Há quem diga que sonhos são um ralo da mente
Mas ralos são depressivos demais e cheiram mal
Portanto eu diria que sonhos são uma válvula.
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