Compartilhar uma vida! É isso que hoje se esqueceu. Aliás, não se sabe mais compartilhar quase nada, quanto mais uma vida. Compartilhar uma vida pode ser assim, cheio desses rabiscos de ingenuidade, momentos tolos de criança e borrões impetuosos de ardência, com todo desejo rubro típico dos amantes; Sempre ouvir cada palavra do outro como se fosse a coisa mais fascinante, mas isso de modo natural, com aquele brilho nos olhos, as mãos inquietas e o sorriso querendo brotar!
Poder falar mil horrores e depois rir da própria ignorância, ouvir mais outros dois mil horrores e desfaze-los todos com um beijinho sincero na ponta do nariz. Isso! Isso que é compartilhar uma vida: Não ter controle algum sobre a vida do outro, mas saber que ele está ali interagindo e respondendo à sua vida. Não tomar rédea nenhuma, jamais, mas mostrar que a estrada é longa e que ocasionalmente você está ali, inabalável, mostrando que compensa, com a força que mais bem representa tudo isso: O amor.
Belo texto, como todos os outros. Tu és poeta das almas.
ResponderExcluirPaloma
E de novo aquela explosão de sensibliade, o valor às coisas simples; detalhes. É... Não vejo hora de aplaudir você junto ao mundo inteiro.
ResponderExcluir"sensibliade" no lugar de sensibilidade...
ResponderExcluirPuxa, que visual novo ! E os textos também novos e contundentemente emocionais...Gosto !
ResponderExcluirbonito e verdadeiro.
ResponderExcluiradorei, você escreve muito bem.
ResponderExcluirEu até choro.
ResponderExcluir