Talvez eu seja mesmo um Blues; Por isso as ruas tão sujas, as pessoas tão surreais e o café sempre mais frio do que o normal, rodando no copo, enquanto olho pela janela.
As horas sempre demoradas, os caminhos confortáveis sempre os mais escuros e aquele gingado incerto no andar. Olhos meio cerrados numa noite sem guarda-chuva, pensamentos nublados; mãos no bolso.
Me falam nos rápidos esbarrões pela rua:
-Cara, você nunca dorme?
Mas mesmo que eu dormisse, mesmo que eu cantasse Be-Bop-A-Lula ou O Samba do Arnesto; ainda assim eu seria um Blues.
Um Blues sem saída.
pessimismo detected. ânimo, rapaz.
ResponderExcluirmesmo assim, muito agradável de se ler
Obrigado!
ResponderExcluirHaha' você sabe, nem toda obra (e muito poucas aliás) traduzem literalmente o que o autor está sentindo;
Uma pessoa muito feliz pode compor algo muito triste (foi esse o caso)
E isso que é o maravilhoso da arte! Não ter barreiras, nem mesmo emocionais!
Tudo isso me fez lembrar de um locutor de rádio que uma vez falou: "O que seria do blues sem a mulheres, principalmente aquelas que nos deixaram"... nada a ver com o que escreveu, mas me veio esta frase na cabeça...
ResponderExcluirOutra hora volto com tempo e calma para tentar me atualizar... saudade daqui...
Abraço e se cuida...
Ahhh Felipe, como eu gosto de ler por aqui rs...A da beterraba e alface foi impagável kkkkk...;) Este texto vou guardar junto com Pessoa ( olha !!) rsrs
ResponderExcluirPS: a da beterraba e do alface nada tem a ver com teu texto, ficou meio maluco o comentário...rs Fi la no meu que tu comentou ahaha...Só pra constar...
ResponderExcluir