somos malditos nós que não arrumamos nada
não varremos o chão, não organizamos as velhas gavetas
e nem arrancamos as pessoas das nossas vidas
que vaidade ridícula
somos delicadamente covardes; alheios
nossas mãos tão macias e limpas
incapazes de podar
e assim viver na atmosfera saturada de uma estufa social
uma confusão de plantas-gente,
uma bagunça de pessoas-objeto espalhadas debaixo da cama
e tropeçamos, de novo, até quando?
Pude perceber que você também não é assíduo no blog... Você escreve de maneira interessante. Lembra minha neta Marina. Tem um comentário seu em uma postagem minha. E eu não tive na ocasião a curiosidade de procurar seus escritos. São variados. Gostei.Vou ler alguns.
ResponderExcluirQue honra recebê-la aqui! Eu não me lembro do meu comentário - vc teria o link? - mas me lembro do seu blog e como me impressionou o seu projeto de produzir uma história familiar.
ExcluirLembro que fiquei pensando como seria fantástico achar alguma documentação do tipo dos meus avós... (essa coisa de olhar pra trás pra entender nós mesmos - essa coisa Cem Anos de Solidão...)
Bem vinda!