Um tratado, um estudo, uma resenha, no mínimo, sobre a importância das rimas poéticas com "aço" é o mínimo para se viver uma vida de pseudo-escritor.
Aço é uma puta palavra que designa todo conjunto de nervos de alguém que more em uma cidade onde se mata como se toma um sorvete.
Aço é aço e contra aço só fogo - e fogo dos bons. Não tem calma não, não tem jeitinho, não tem paciência não - aço é cortante, aço pode matar, cegar, aleijar - mas também constrói e transforma. Sei que esse clichê da dualidade das coisas está há muito já passado, eu sei, mas o que eu tô tentando dizer é:
as vezes tem que ser aço e não abraço, nem laço, nem traço.
as vezes tem que ser aço e não abraço, nem laço, nem traço.
É só aço que faço e só aço que rezo quando o compasso descompassa - e isso não passa assim não, essa situação que exige ação; que nem papel, o aço não dobra não. Não é rima de amor com dor, não é poema nem palavra, aço é ação, aço é foda, é foda mesmo.
'Somos feitos de carne, mas temos de viver como se fôssemos feitos de aço" . Ou algo assim. Freud.
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