Eu sou o quase-escritor de pessoas-mais-ou-menos, que vivem em cantinhos de Mundo, trabalham em pedacinhos de empregos e fazem semi-coisas felizes.
Eu quero cantar o dia que não veio e o futuro que não foi, mas podia. Quero versar sobre os abandonados de passado, os carentes de agora; esses tipos assim meio vice-e-versa, meio tic-tac que não pára.
Eu, eu, eu. Sempre eu. Todo parágrafo desse quase-texto até aqui suportou meus “eu’s”. Me perdoa. Perdoa o Eu. A gente não quis passar má impressão. Retifico: Vou escrever tudo aquilo que não fui, que não vim, que não fiz.
Serei o eu-não, pelo menos aqui nessas letrinhas
ou talvez nem isso,
com sorte.