Tenho uma bicicleta caiçara pra andar de sorriso manso por aí, como quem anda beira-mar, molemente. Não que eu more na areia; quem dera! Eu moro no asfalto, mas sempre estou à beira. Beira-o-quê? Beira-eu-mesmo, beira-mim.
Dizem por aí que devemos ir pelas bordas, não é? Não consigo levar nada a sério em cima de uma bicicleta. Nem eu mesmo. Viro margem de eu mesmo, marginal, e me vejo
passar.
Dizem por aí que devemos ir pelas bordas, não é? Não consigo levar nada a sério em cima de uma bicicleta. Nem eu mesmo. Viro margem de eu mesmo, marginal, e me vejo
passar.
uma sutileza impecável. um sentimento.
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