02/04/2009

Deixe-me Lembrar Ao Menos De Seus Pezinhos Palpitantes

Esses pequenos pezinhos
[Vão
Dançar e passear
Sozinhos]
Num rumo sem rumo

Continuam pelo chão
[Vejo-os
em água e sal
Diluídos na visão]
Implorando beijinhos


Pés trinta e quatro
[e meio
que sinto saudades
do que eu não vivi]
que vão, sem passar.

3 comentários:

  1. adoro esses seus poemas com estruturas 'opcionais'.

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  2. "O agora é tudo que existe."

    Realmente, essa é a única coisa que podemos ter certeza.

    Mas viver errante é natural do homem, infelizmente. Mas com eles, vamos aprendendo, não é.

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  3. Fez-me lembrar Arnaldo Antunes. Gosto muito destes poemas que brincam com formas, palavras, etc.

    Gostei... Ah! Ando afastado dos blog spor pura preguiça. Mas estou cheio de idéias pra voltar.

    Grande abraço, se cuida...

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