Sapatos fulgentes
Apunhalado pela sorte
Arrastado pelo jardim
Um rastro cor-de-morte
Pés e mãos atadas
Sem terno e sapato
O corpo dentro d’um saco
Foi jogado do penhasco
O saco nas ondas bateu
O guarda a gargalhar
Voltou para seu cômodo
E terminou o jantar.
24/03/08
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