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Tudo tem um limite, você sabe. Uma linha traçada no chão ou no ar que separa algo de outra coisa ou acaba essa primeira para um nada, para um abismo desconhecido.
E quando falo tudo, é tudo mesmo. Qualquer mínima besteira, qualquer gesto, pensamento ou até mesmo olhar. Ninguém quer passar pelas linhas-limite - ainda mais suas próprias.
A gente se mapeia quase que geograficamente. As linhas mais totais chegam até a se materializar em muros, cercas e portas físicas, concretas; Documentos, passaportes, papeis e sobrenomes.
Nossos muros físicos, nossa ânsia por privacidade, nossas máscaras diárias são um reflexo dos nossos limites inventados. "nossos" e "inventados" por que são coletivos como a roupa invisível do rei.