Eu já tô chegando, menina! Na verdade eu sempre estive. Essa chuva fininha e eu enfiado nesse couro – trago dessa vez todos os meus remédios no bolso: Gastrite, garganta, olho, cabeça, febre; Estou completo dessa vez, remediado. Nada atrapalha.
Cinco minutos e eu já tô aí. Piso numa poça d’água e sempre me sinto o cara mais infeliz do mundo quando o pé começa a molhar devagarzinho com a água que penetra pelo tênis. Uma meia molhada e eu já me sinto meio livre.
Aquele barulho de pisada molhada e eu nem sei quantas poças eu já pisei – e tantas outras que pulei – pra chegar até esses olhos e braços quentinhos. Não me importa; são só dois minutos!
Eu de pé no seu portão chamando de um jeito engraçado, o barulho das chaves e a porta sempre se abre junto com um sorriso. O tempo não existe agora – ou não deveria.
Chegamos.
as poças sempre nos fazem os mais infelizes. adorei a sacada.
ResponderExcluirtexto muito fofo
"Eu de pé no seu portão chamando de um jeito engraçado, o barulho das chaves e a porta sempre se abre junto com um sorriso." Que lindo.
ResponderExcluirQue romantismo sem pieguice e perfeitinho...rs Curti !
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